domingo, 10 de junho de 2007

Sou um bloqueiro de M... hehehe!!!

Estamos no dia 10 de junho e foi agora há pouco que lembrei de ser o feliz proprietário deste blog. Logo, sou um blogueiro de M... não tenho vaidade suficiente para estar aqui... um amigo certa vez saudou este espaço e brindou minha chegada ao mundo épico da batalha de egos... se é mesmo esta a regra do joguinho, não contem comigo... sou a antítese do egoísta, ainda que tenha minhas vontades inarredáveis... Será que eu preciso ser egoísta? Só de vez em quando? Só um pouquinho? Talvez sim; talvez não. Melhor deixar esta reflexão dominical de lado e comer uma pizza... Crise existencial para quem acaba de chegar de uma maratona de shows off-Rio não cai bem...

sábado, 30 de dezembro de 2006

Noite feliz

Dia desses, aliás na madrugada de natal, Letícia e Venicio vieram ao solar... a idéia era a básica: uma noite feliz... Logo, tivemos música, papo furado, uns joguinhos e uma rápida incursão à cozinha do solar para um risoto. Gorgonzola? SIM!!! Peras? Não tem... meio pacotinho de damascos secos salvaram a noite e assim nasceu o arroz abaixo.

Risoto Round Midnight

Ingredientes

- 2 xícara(s) (chá) de arroz arbório
- 7 xícara(s) (chá) de água fervente com caldo legumes (pode ser os cubinhos)
- 60 gr de damascos secos cortaddos em tiras
- 1 cebola picada
- 60 gr de manteiga
- 2 xícaras de vinho branco

- meio triangulo de gorgonzola

- pimenta do reino moída na hora

- caldo de legumes

- quanto baste de salsinha picada(s)

Preparo



Antes do preparo, reidrate o damasco por pelo menos 20 minutos numa tigela com água. Separe 2/3 da manteiga e frite a cebola. Quando ela estiver começando a ficar transparente (antes de dourar), coloque o arroz, deixe cozinhar (sempre mexendo) por uns dois minutos. Passado esse tempo, despeje o vinho e o damasco e continue mexendo (sempre!!!!). Acrescente o gorgonzola, sempre mexendo... Vá acrescentando uma concha do caldo de legumes sempre que secar (sempre mexendo!!!!). Adicione a pimenta do reino a gosto. Por volta da sexta concha, o arroz deverá estar começando a ficar al dente (experimente a consistência dele...) No fim do cozimento, acrescente salsinha e passas (opcional)... Use o restante da manteiga para misturar ao risoto já com o fogo desligado... opcional: um pouco de parmesão ralado (em lascas grossas) quando for misturar a manteiga... use um pouco da salsa picada fresca para decorar o prato. Vinho? Eu fui de Chardonnay... mas faça o que quiser...

Reminescências

Era agosto de 2006

Lembro-me bem da primeira vez que me deitei para dormir aqui no solar... o colchão mansamente pousado no chão. Corpo estático, braços abertos, em forma de cruz, volto os olhos para o teto branco e fico ali, buscando o sono... na hora pensei em ouvir algum CD de Billie Holliday, mas o corpo cansado da mudança não obedeceria o comando mental com tanta facilidade... na falta da diva, cantarolei uns versos esparsos...


In my solitude
You taunt me
With memories
That never die

Solitude é uma bela palavra. Está no francês, no inglês... No espanhol, é solitud... em português, solidão... intensa, dramática, pesadona... solidão, so-li-DÃO... para que tanta carga... naquele tempo eu tinha medo dessa palavra, desse sentimento de abandono, dessa impressão de ser o último dos últimos... não demorou e eu percebi a diferença entre
estar sozinho e estar na solidão... Nem de ajuda profissional precisei... Sentiu solidão? Ligue para os amigos e chame-os para perto de si... Acredite, pois é verdade: eles não lhe faltarão... Isso é diferente de estar sozinho, ou seja, você vive sozinho e tem o total controle de sua casa, de seus horários, acorda e dorme quando bem quer... sai de casa com a pia entupida de louça ou não... Lava se quiser, quando quiser, sem satisfação ou cobranças... Sozinho, aprendi a me conhecer, com meus limites e imperfeições... na solidão é diferente e não lhe dou trégua... essa briga eu compro e saio pra vida e pago o preço...


quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Do porquê de se estar aqui

Muita água rolou em 2006. Muitas turbulentas e bravias, a maioria aliás... A nau foi se dissipando mar afora, mas meu barco ancorou em porto seguro e hoje posso dizer que sei navegar. 2007 está chegando e decidi fazer deste espaço o meu canto de reflexão, o meu templo catártico... Gostem dele ou não... E meu blog é meio que como minha casa, com a diferença que aqui entra quem quer e lá em casa o buraco é mais embaixo... Lá tem exponencial, mas não é para qualquer um... Os iniciados sabem bem do exponencial do contraste, aquele nascer do sol simultâneo à lua que se vai no fim de mais uma madrugada... o céu ficando púrpura coroando momentos de rara felicidade com as pessoas queridas que reencontrei, encontrei e encontrarei... Quando pensei que estava condenado à uma solidão medíocre e enervante, me vi cercado de amigos e hoje não sei nem dizer porque vivia de outra forma que não esta... Sou sozinho quando quero estar assim e, felizmente, estou cercado de almas legais quando também assim desejo...

Dezembro de 2006

PS. Peço encarecidamente que me mandem fotos de um exponencial do contraste como só a Praia da Bica produz... sei que em outras partes do mundo o exponencial se faz presente, mas aqui ele é meu... e de quem eu quero que seja... e é mais bonito por causa disso e por causa do amor, com a licença dos mestres Tom e Vinícius...